Estudo | 7 em cada 10 crianças portuguesas não ingerem fruta na quantidade certa

21 Setembro 2016

O consumo de fruta abaixo destas recomendações provoca carências nutricionais com efeitos muito negativos para a saúde: diminui os níveis de energia, de concentração, de aprendizagem e das defesas do organismo, tornando as crianças mais sujeitas a doenças como a obesidade ou a diabetes tipo 2, logo desde a infância. As conclusões são do estudo da Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI) que analisou uma amostra de 18 mil crianças, em idade escolar, entre os 2 e os 12 anos, representativa das sete unidades territoriais portuguesas (NUTS II).

Os resultados do estudo da APCOI por região são ainda mais alarmantes: as crianças dos Açores foram as que apresentaram a maior percentagem de consumo de fruta abaixo das recomendações com 83,6%, comparativamente às restantes regiões portuguesas. No ranking regional dos alunos que comem menos fruta na dose certa seguem-se a Madeira com 79,9%, o Alentejo com 77,4%, a região Centro e a região Norte, ambas com 74,2% e o Algarve com 73,6%. Lisboa e Vale do Tejo foi a região que registou a menor percentagem de crianças que ingerem fruta abaixo das recomendações, apesar de ainda assim ser um valor demasiado elevado: 72,4%.

Notícia | APCOI